Feliz Natal e um excelente 2012!!!!

Todo ano a gente procura mensagens bonitas de Natal e Ano Novo para mandar para os amigos. Este ano, me deparei com uma que não tem nada a ver com o Natal, nem com o ano que vai se iniciar, mas que tem ligação com as nossas vidas, com o que faz de nossas vidas algo mais bacana e menos difícil de enfrentar, os amigos.

É com este poema que quero desejar um Feliz Natal a todos e que o ano de 2012 seja repleto de muita saúde, amor, realizações e amigos para vocês, porque no fundo, sem eles a vida fica sem graça e sem sentido.

Aproveito e agradeço aos meus amigos por me aturarem (rsrsrsrs) e pela amizade de vocês...

FELIZ NATAL E UM EXCELENTE 2012!!!!!


"Isso de Amizade" - Artur da Távola

Ah, esse fenômeno instigante, o das amizades que se mantêm independentes da convivência.

Será amizade? Será saudade comum dos anos vividos em amizade? Será saudade dos anos felizes ou uma afinidade que se espraia no tempo? Não sei responder. Sei que com algumas pessoas (poucas), há uma insistência teimosa em desejar ver, trocar idéias e experiências, creio, pela certeza da reciprocidade e do “ser aceito”.

Sim, talvez seja a certeza de ser aceito, uma das maiores necessidades humanas neste mundo de incompreensões. Talvez seja a necessidade da existência de certeza prévia de acolhimento ao que somos, como somos e ao que pensamos, o fermento da amizade.

O mistério da amizade talvez resida no alívio que traz a existência de alguém que nos acolha. Digo acolha e, não, recolha – aí já seria dependência de um lado e paternalismo do outro.
Acolher significa receber de bom grado, previamente, sem julgamentos ou resistências. É molesto o fato de que os seres humanos vivam a julgar e que suas opiniões prévias interponham barreiras na comunicação, dificultando-a.

O mistério da afinidade consiste na inexistência das resistências ao outro, mesmo quando haja discordância. Isso não deriva apenas de afeto. Quantas vezes há afeto entre as pessoas sem, porém, a aceitação natural, espontânea e prévia?

Verifique nas amizades tidas e vividas ao logo da vida, o que delas restou. Haverá muita vivência, boa e má. Raramente, porém, restará a amizade…

Com os anos, vão se tornando escassas as amizades que atravessaram o terreno íntimo que lhes é próprio sem arranhões e sem mágoas, restando, como fruto, após ingentes experiências humanas e existenciais, apenas (e já é tanto…) a amizade.

Amizade é o que resta da amizade. Se o que resta de uma amizade é amizade, então amizade é. Da verdadeira!

***

Beijinhos, Ludy

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